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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Assembleia Municipal




Realiza-se sexta-feira, dia 25 de Fevereiro, pelas 21h30, mais uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Braga, como habitualmente no Parque de Exposições de Braga.

Do prato forte da ordem de trabalhos fazem parte os seguintes temas:

- Alteração do regimento da Assembleia Municipal;
- Primeira revisão orçamental da câmara municipal de braga e primeira revisão do plano plurianual de investimentos para 2011;
- Desafectação de parcelas de terreno do domínio público municipal;

Participa!
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Uma questão sintética

Na passada semana veio à estampa um trabalho jornalístico, no jornal “Diário do Minho”, onde se apontavam as enormes discrepâncias no investimento autárquico bracarense nas rubricas de cultura e desporto.

Entre outras considerações sublinhava-se a gritante disparidade das opções da edilidade, que imputaria uma verba dez vezes superior ao desporto em prejuízo daquela imputada à cultura.

A edilidade sentiu claramente o toque e veio responder no passado sábado, no mesmo jornal, alegando que o jornalista se tinha esquecido de uma série de verbas afectas à actividade cultural, isto porque se baseara apenas nos números do Instituto Nacional de Estatística (instituição, aos olhos da autarquia, claramente tendenciosa e desinformada) e que, então, deveria aquele consultar a “magna carta” das contas da autarquia – o “Relatório e Contas”, dissipando, assim, quaisquer dúvidas.

Um convite tão sincero quanto despropositado. É que lendo o documento facilmente se percebe a razão do jornalista. Tomemos como exemplo o Plano Plurianual de Investimentos, plano que deveria envergonhar os responsáveis pela autarquia, com eternas repetições de obras do passado, algumas delas ainda à espera de efectiva concretização.

Olhemos, então, para o que lá está: 3.136.000€ para a “Cultura” e 7.034.400€ para o “Desporto, Recreio e Lazer” (talvez copiando as rubricas ofendamos menos a competência e consideração da CMB) – estes eram os montantes que se antecipavam para 2009. Mas, dos montantes previstos a história reza apenas aqueles que são verdadeiramente executados. E aqui regista-se a verdadeira “débâcle”, é que o montante efectivamente executado na “Cultura” foi de apenas 497.342€, ou seja, 15,9% do valor previsto. No “Desporto, Recreio e Lazer”, pelo contrário, são executados 84,5% do valor previsto, o que em dinheiro vivo se traduz na módica soma de 5.923.899€. Mais claro do que isto é impossível.

Temos, pois, que, bem feitas as contas, só no plano plurianual a diferença é superior às tais dez vezes que o jornalista “erradamente” cita.

Conquanto por aqui se prova que não é difícil pegar em números dispersos e alegar que a soma das partes é superior ao bolo geral, o difícil, como já foi também notado pelo jornalista em causa, é contraditar a abissal diferença nestas duas vertentes da actuação camarária.

Bem sabemos que, para o PS, a cultura não conta, seja por julgar escasso o seu peso eleitoral, seja pela sua total irrelevância no paradigma socialista de “desenvolvimento concelhio”, como não desconhecemos que, enquanto não mudarem os protagonistas, esta é uma luta perdida na cidade. Quer nas manifestações culturais mais populares, quer nas mais eruditas a resposta de Câmara é, note-se, coerente, um coloquial “arranjem-se”.

Por outro lado, certamente que Braga agradece o esforço do jornal e jornalista envolvidos neste caso, mas para o bracarense anónimo salta à vista a evidência do quotidiano: “Quantos “teatros sintéticos” existem no concelho? Quantos “festivais sintéticos” se realizam em Braga? Quantas “bandas de música sintéticas” se apoiam? Quantas vezes se gastaram trinta milhões de euros do dinheiro dos bracarenses para eventos ou infraestruturas culturais como se gastaram para plantar campos de futebol por todo o concelho?

Estas são, no fundo, interrogações que em si mesmas dão resposta a qualquer dúvida sobre quais são as prioridades do poder socialista.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Problemas na fundação da Fundação



Ao que parece a refundada fundação Bracara Augusta, que terá como competência primordial a gestão do dossier "Braga Capital Europeia da Juventude 2012", empossará na administração o vereador Hugo Pires (compreende-se) e mais dois socialistas (é uma opção).

Muitos bracarenses foram surpreendidos pela notícia e decidiram cometer o pecado capital - perguntar "porquê?".

Fizeram-no aproveitando a única ferramenta virtual de contacto (quase) directo com os munícipes, a página do Facebook do Gabinete de Comunicação da autarquia. Dirigida competentemente por gente que preza pouco a liberdade de expressão, mal se inscreveram as primeiras dúvidas e interrogações, houve um rebuliço censório e um frenesim de bloqueios dos críticos na dita página.

Pergunto eu, esta autarquia podia ser diferente? Mais de 35 anos depois? Não e nem sequer era a mesma coisa...