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Sub-18 no Sá de Miranda
Decorreu na passada segunda-feira, na Escola Secundária Sá de Miranda, o workshop sobre política “Sub-18”.
O “Sub-18” é um programa de formação política da JSD destinado a combater o distanciamento entre os jovens e a política. De uma forma descomprometida, os jovens são postos à prova perante escolhas contraditórias, onde a importância de uma decisão em favor da comunidade é sublinhada.
No seguimento da sua Área de Projecto, os alunos Flávia Botelho, Ana Rita Silva, Vera Costa e Fábio Silva, todos do 12.º/7 e sob orientação da Prof. Digna Pinheiro realizam, até ao dia 1 de Abril, a “Semana da Política”, tendo convidado a JSD a nela participar através da realização do workshop “Sub-18”.
No dia da Juventude, a JSD levou, assim, à escola, um conjunto de casos práticos que incentivaram a participação e despertaram a veia cívica das dezenas de alunos que estiveram presentes.
O agitar de consciências que se pretendia foi claramente conseguido. Os alunos organizadores não têm dúvidas em afirmar que “o workshop foi um sucesso, causou grande impacto nas consciências dos alunos participantes. Gostaram especialmente da atitude descontraída e do método expositivo acessível aos alunos. Os exemplos analisados foram muito esclarecedores.”
O presidente da Comissão Política Nacional, Duarte Marques, fez questão de estar na iniciativa, dirigindo os trabalhos e interagindo de forma informal e descontraída com a plateia. Sendo este um projecto especialmente acarinhado pelo líder da JSD, o patrocínio pessoal do arranque do Sub-18 no distrito, “numa das cidades mais jovens da Europa”, é o testemunho do comprometimento da estrutura para com a formação política.
Com a realização da Capital Europeia da Juventude já em 2012, Duarte Marques sublinhou ainda que “o “empoderamento” dos mais jovens, um dos grandes objectivos da CEJ, só se atinge assim mesmo, pelo exemplo. Estamos aqui a demonstrar o nosso compromisso com o sucesso da iniciativa e a agir já hoje para que, em 2012, Portugal se possa orgulhar de mais uma grande organização”, referiu.
O líder da JSD aproveitou também para saudar a actuação da estrutura concelhia, reconhecendo “que foi através da JSD Braga que este importante evento internacional veio para a capital do distrito”.
Por parte da concelhia bracarense marcaram presença João Marques (presidente) e (o Vice) João Correia, que garantiram que este é um projecto para continuar, estando já agendadas novas sessões em várias escolas do concelho.
Portugal não é isto!
Sobre a alienação da EPB
Perante a informação de que não foi submetida qualquer proposta no âmbito do Concurso Público lançado pela Câmara Municipal de Braga para a alienação da sua parcela de capital na Escola Profissional de Braga (EPB), entendem os Vereadores da Coligação “Juntos por Braga” tornar públicas as seguintes considerações:
- A inexistência de interessados que correspondessem aos requisitos constantes do Caderno de Encargos elaborado para este procedimento concursal, seja em matéria de garantias para a gestão futura da Escola, seja ao nível do valor patrimonial a receber pela Câmara Municipal no quadro desta alienação leva-nos a dar por encerrado este processo no imediato, assim rejeitando o apoio a qualquer tentativa próxima de venda desta parcela de capital ao desbarato;
- A concordância dos Vereadores da Coligação “Juntos por Braga” com esta iniciativa da maioria socialista teve lugar no respeito pelo princípio de que a importância estratégica e a missão económica e social da EPB não seria posta em causa com a entrada maioritária de capitais privados na estrutura accionista da Escola e na sua gestão futura, desde que estabelecidas de forma clara e inequívoca as regras para tal alienação;
- Foi com tal enquadramento que os Vereadores se fizeram representar pelo Vereador Serafim Rebelo na Comissão que procedeu à elaboração do Caderno de Encargos para este Concurso e que registou os contributos dados para a melhoria desta peça concursal, no que concerne, entre outros aspectos, à salvaguarda dos postos de trabalho dos actuais colaboradores da Escola, à exigência da preservação das certificações de qualidade hoje existentes e à introdução de direitos de preferência em futuras alienações e de cláusulas de reversão por eventuais incumprimentos do concorrente vencedor;
- A par com tais exigências, sempre defenderam os Vereadores da Coligação “Juntos por Braga” que a Câmara Municipal de Braga deveria também assegurar um encaixe financeiro que a compensasse pelos investimentos já realizados na EPB e que acautelasse o valor patrimonial deste activo, tendo aceite como justo o valor constante da avaliação realizada por um profissional conceituado de forma independente;
- De notar até que as condições de pagamento da verba a liquidar no quadro da aquisição da parcela de capital da Autarquia na EPB eram, por si, extremamente favoráveis para os potenciais concorrentes a esta aquisição, diluindo o seu custo pelos próximos dez anos;
- Ora, considerando-se que a EPB desempenha um papel essencial na região, que consiste em ir ao encontro das necessidades do tecido empresarial e preencher uma lacuna no mercado da formação mais qualificada, que a mesma tem reconhecido méritos e qualidade no ensino que têm como consequência uma elevada taxa de empregabilidade dos seus alunos, e que é possível a introdução de práticas de gestão mais rigorosas e rentáveis, não consideram estes Vereadores que a alienação da participação da Autarquia deva ser feita a qualquer custo;
- Por todos estes motivos, entendem os Vereadores signatários que não estão reunidas as condições no imediato para reabrir o processo de alienação do capital da Escola, nomeadamente através de modalidades que traduzam a mera aplicação de descontos ao valor de referência antes estabelecido;
- Ainda no que concerne à EPB, entendem os Autarcas da Coligação “Juntos por Braga” que este momento deve servir para clarificar a sua orientação estratégica futura, para melhorar as suas práticas de gestão e para reforçar os níveis de ligação ao tecido empresarial local, nas suas diferentes vertentes de actuação;
De uma forma mais abrangente, consideram os Vereadores do PSD e CDS/PP que, por mais complicada que seja a actual situação financeira da Câmara Municipal de Braga, não pode a maioria socialista avançar com a alienação a preço de saldo deste ou de outros activos estratégicos para a Gestão Municipal, que assim possam condicionar o potencial de obtenção de receitas ou a própria implementação das políticas municipais futuras.
JSD - sobre a manifestação da Geração à Rasca
O desalento e a falta de esperança da juventude são compreendidos pela JSD, que reconhece o facto de, hoje, ser difícil para um jovem construir um projecto de vida, independentemente do seu conhecimento, capacidade, determinação ou inteligência.
É hoje consensual que a última década foi um período em que Portugal definhou, em que a economia Portuguesa praticamente faliu, onde o clima de confiança gelou de dia para dia, e onde as perspectivas de vida caminharam de poucas a nenhumas; em especial para as gerações mais jovens.
A desigualdade social que se vive em Portugal afecta as gerações mais jovens de uma forma dura e sem precedentes nos últimos 30 anos, o que motiva a que a juventude encontre na emigração a única alternativa; esgotando assim os últimos laços afectivos que mantinham com o seu País; facto profundamente preocupante!
Um País que trata mal a juventude, não pode esperar que esta responda afirmativamente aos desafios que o País lhe coloca!
Apesar de os níveis de conforto serem elevados, em especial se compararmos com a qualidade de vida de gerações anteriores, as expectativas são claramente inferiores, o que leva a que o futuro das próximas gerações seja, pela primeira vez, inferior ao das gerações que nos antecederam!
Por isto, os Portugueses nunca viveram tão bem, sentindo-se ao mesmo tempo tão mal!
Portugal é hoje um Estado, com lideranças políticas, organizacionais e sociais, paternalista, que fala aos jovens do alto do seu pedestal, no conforto dos seus direitos adquiridos.
Estas lideranças, falam aos jovens sublinhando os sacrifícios que estes têm de fazer, fruto dos tempos e das fragilidades da economia, com a hipocrisia de quem usa a facilidade de falar, sendo que serão os mais jovens quem terá de suportar tais sacrifícios.
Esta actuação promove apenas um conflituo geracional, que para a geração mais qualificada de sempre em Portugal, a Geração Erasmus, low cost, telemóvel e internet, não é mais aceitável, e por isso, agora se manifesta.
A geração à rasca não permite mais que o esforço que lhe está a ser exigido para suportar a crise que o País atravessa - fruto de anos de má Governação e Liderança e que se materializa no acesso ao mercado de trabalho, na construção de um projecto de vida, no direito a constituir família, no acesso à habitação ou formação - continue a ser suportado em exclusivo pelos jovens, num país onde uns têm todos os direitos e outros não têm direitos nenhuns!
Contudo, a JSD acredita no potencial do País, em especial no potencial de uma nova geração, que quer ser mais competente, mais capaz, mais solidária, com mais consciência social, empenhada em movimentos de cidadania e participação cívica, que faz voluntariado, que tem méritos desportivos, que luta, estuda e se dedica, dia a dia, ultrapassando difíceis desafios, para carregar o peso de um país desacreditado!
Assim, a JSD acredita que a Sociedade portuguesa conhecerá novas lideranças a curto prazo, impulsionadas e motivadas por uma manifestação que tornará claro que há uma nova geração com energia positiva em Portugal, que partilha dos mesmos valores e que vai construir um Novo Portugal, para que “Portugal não seja mais isto, pois Portugal não tem que ser isto!”.
A JSD regista com agrado a iniciativa espontânea de um grupo de jovens que resolveram organizar este protesto, fazendo ouvir a sua voz e mobilizando toda uma geração para este combate que também é o nosso.
Os jovens da JSD vão também participar na manifestação da Geração à Rasca, pois partilham da consciência social de muitos dos que Sábado farão valer a sua posição, afirmando a importância dos jovens e apelando a que as lideranças do País se façam com esta energia e determinação.
Para Duarte Marques, Presidente da JSD: “A situação em que o País se encontra, não fomos nós, os jovens, que a criámos, mas teremos de ser nós, os jovens a resolver!”
“A JSD não pode deixar de se associar aos cerca de 300.000 desempregados entre os 15 e os 34 anos, (46% dos 619 mil desempregados) que não têm uma oportunidade de trabalho para demonstrar as suas capacidades e competências, nem pode deixar de estar solidária com as mais de 190 mil pessoas diplomadas que possuem um vínculo precário (contratos a termo ou os falsos recibos verdes) e que não têm garantias quanto ao seu futuro. È por estas 500.000 pessoas, entre desempregados e em situação precária que a JSD participa activamente numa manifestação em defesa das causas da juventude Portuguesa”