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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Não há desculpas para a incompetência

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domingo, 25 de dezembro de 2011

Boas Festas!


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Intervenção da JSD na AM (P3/3)



...Lamentamos a forma como foi gerido o processo de requalificação do antigo quartel da GNR, onde o concurso de ideias tão depressa foi anunciado, como abandonado. A este propósito queremos deixar bem vincado que estaremos muito atentos à gestão deste espaço: Como se vai fazer! Por quem! Para quem! E durante quanto tempo.
A Pousada de Juventude é o nado-morto que se conhece. A certeza da sua conclusão a tempo da Braga 2012 pertence agora ao domínio da fé e não ao da engenharia. Haja obra para 2013.
Mais uma vez somos levados a pensar que não fora a teimosia da Câmara em localizar a pousada em Real e, quem sabe, teríamos uma nova infraestrutura de apoio à Capital em tempo útil.
Resta-nos aguardar por melhores dias, desejando que a concretização deste grande evento seja bem melhor do que a sua preparação.
Mas nem só de CEJ vivem estes orçamento e plano.
Olhando em diagonal para tudo quanto o executivo se propõe realizar, ficamos sempre com um amargo de boca. Tudo quanto é anunciado fica muito aquém do que os jovens reclamam e do que Braga merece.
Continuam ausentes dos planos da CMB o pagamento das inscrições das camadas jovens nas respectivas federações.
Continua longe uma estratégia de mobilidade mobilizadora e virada para meios alternativos de transporte aos quais os jovens mais facilmente aderem.
Continuamos longe de uma aposta séria e credível no arrendamento urbano virado para a fixação de população jovem no centro histórico.
Está longe o dia em que a justiça intergeracional, conceito fundamental na gestão pública moderna, encontre reflexo num plano organizado e estratégico para a juventude bracarense.
Estranhamos muito que, precisamente no ano em que se realiza a CEJ 2012, o orçamento participativo tenha sido posto de parte e nem mesmo os mais jovens tenham sido agraciados com a mais pequena dose de intervenção nos caminhos do concelho no próximo ano.
Finalmente uma nota para o Conselho Municipal da Juventude. O Executivo lança para 2012 a sua reactivação. Esperamos que, desta feita, a realidade virtual se transforme, o quanto antes, em realidade virtuosa.
Em suma, este orçamento e plano continuam a linha de rumo que o PS de Braga traçou para a juventude bracarense. Preso no passado, este pode ser apelidado de orçamento Peter Pan, o orçamento que quer que Braga nunca cresça.

Intervenção da JSD na AM (P2/3)



...Os protagonistas são novos, a começar pelo Vereador responsável, mas as receitas antigas.
Ao longo do plano para 2012, não se vislumbra uma onça de originalidade, um pensamento ou iniciativa inovadora. Onde a Câmara não repete, imita, onde não imita, repete.
A imagem das piscinas olímpicas é, por isso, a síntese perfeita do executivo. Quando o betão é, ao mesmo tempo, a medida e o limite da política da cidade, não se pode esperar coisa diferente.
Mas centremo-nos então na juventude. Sabemos que para o ano seremos Capital Europeia da Juventude. Sabemos nós, os que cá estão, porque suspeito que muitos dos jovens da cidade ainda o não sabem. Confesso que, nas minhas funções partidárias tive a oportunidade de me encontrar com muitos dos protagonistas do associativismo juvenil da cidade e muitos deles, até há bem pouco tempo, não sabiam sequer que Braga tinha recebido aquela distinção.
Este é o problema, temo-lo dito várias vezes, de construir uma cidade dentro dos muros da autarquia, longe do aparentemente indesejável escrutínio público mas longe também da participação plural dos bracarenses.
A preparação da CEJ 2012 saldou-se por um punhado de polémicas que foram as únicas vezes em que vimos dada alguma dimensão mediática à organização.
Desde a censura, no Facebook da autarquia, a comentários menos positivos à escolha da Fundação e respectiva direcção como timoneiros da Capital, passando pela nomeação das pessoas que geriram e gerem o evento, ao que parece escolhidas dentre o universo de militantes da JS, até à mais recente gaffe que fez com que Braga viesse pedir desculpa a Fafe, por se enganar 2 vezes no brasão daquela cidade.
Muitas interrogações continuam por responder a propósito de Braga 2012. O programa oficial quer muito, mas o orçamento deixa pouco. As sinergias com as associações mereceram vários reparos ao longo do ano, o que não augura nada de bom para o que aí vem. E a ligação com Guimarães está a ser remendada a contravapor por falta de uma genuína e inicial vontade de trabalhar em conjunto.
Continuamos sem perceber muito bem para que se reergueu a Fundação Bracara Augusta, quando a maior parte dos trabalhos parecem estar acometidos ao vereador e ao seu assessor, ambos membros daquela. Ou, se calhar, até percebemos, olhando para algumas das contratações efectuadas, como as do director-geral da Capital.
Continuamos sem perceber porque é que demorou tanto até que os principais embaixadores da cidade, o ABC, o SC Braga e o Hóquei Clube de Braga, só para nomear alguns, aderissem ao projecto.
Continuamos sem entender qual a lógica, se é que há alguma, da promoção do evento fora das fronteiras do concelho...
(cont.)

Intervenção da JSD na AM (P1/3)



Reunimo-nos hoje, uma vez mais, para analisar o plano e orçamento da autarquia e ver o Partido Socialista aprová-lo incondicionalmente. Este orçamento vigorará no 36.º ano de presidência do actual edil. Poucos, na história de Portugal, terão governado durante tanto tempo. Confesso que, para um jovem de 28 anos, é difícil conceber como pode alguém manter-se à frente do que quer que seja por mais anos do que aqueles que tenho de vida, mas este é um defeito que certamente me abandonará com o passar da idade.
É certo que o povo é soberano e que foi a democracia que colocou Mesquita Machado no lugar que ocupa, mas certo é também que o voto não nos dá razão, dá-nos um mandato do povo que devemos exercer para o povo. Ignorar este pequeno mandamento é atentar contra a famosa “ética republicana". A correcção ou incorrecção das escolhas que fazemos quando no poder, essas, serão melhor julgadas pela história.
E essa, confessamos, é uma vantagem do PS e de Mesquita Machado. 35 longos anos de opções políticas, têm muita história e estórias que já hoje podemos contar e julgar.
Não vos maçaremos com repetições sobre o desordenamento do território, a falta de espaços verdes, ou a contínua e desgraçada política do betão. Não, hoje falaremos de pessoas.
Num contexto económico-financeiro muito adverso, importa estabelecer prioridades e agir em concordância. O capital humano é a base da social-democracia e a pessoa humana o seu núcleo essencial. Hoje, mais do que nunca, saber potenciar os recursos humanos distingue as lideranças.
Não falamos apenas dos que estão ao encargo da autarquia, mas de toda a população bracarense que merece ser mobilizada para a concretização de uma nova Braga, virada para o futuro mas com uma ideia clara do seu passado.
De entre os cidadãos bracarenses merecedores de uma atenção especial, os jovens saltam à vista sem dificuldade. É um lugar comum, mas não deixa por isso de ser verdadeiro: o futuro aos jovens pertence. Isto, claro, se não passarmos os olhos pelas opções do plano e orçamento para 2012.
Rebobinar e repetir são os únicos botões que parecem funcionar numa máquina cada vez menos oleada e necessitada de urgente reforma.
(continua)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Um vislumbre de esperança!


* clica na imagem para aumentar. Texto publicado no Diário do Minho da passada quarta-feira.