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Os Vereadores da Coligação “Juntos por Braga” Ricardo Rio e Leonor Pizarro participaram no passado Sábado, na companhia de outros dirigentes e autarcas da Coligação, na iniciativa “Um abraço pelas Sete Fontes”, promovida pela Junta de Freguesia de S. Victor, pela JovemCoop e pela ASPA e alusiva ao Dia Internacional dos Monumentos e Sítios que ontem se assinalou.
A evocação desta efeméride neste local tem este ano uma pertinência acrescida, tanto mais que o tema escolhido para presidir a esta comemoração foi a “Água, Cultura e Património”, aspectos todos eles abrangidos por este espaço eco-monumental da cidade de Braga.
“Bracarenses desconhecem riqueza deste património”
De acordo com o líder da Coligação “Juntos por Braga”, iniciativas como as que se assinalaram no passado Sábado devem ser repetidas com bastante mais frequência, quer para permitir a sensibilização de um número crescente de Bracarenses para esta valia do seu Concelho, quer para demonstrar a versatilidade do espaço que, como se pôde verificar, acolheu em simultâneo actividades de cariz lúdico, desportivo, e cultural, para lá de acções de sensibilização ambiental e visitas ao património edificado.
Ricardo Rio desafia mesmo a Câmara Municipal de Braga a promover acções de divulgação sistemática das Sete Fontes junto da comunidade escolar e universitária, do segmento da terceira idade, em ligação às IPSS do Concelho, e ao conjunto da população, em articulação com as diversas Juntas de Freguesia.
Ainda neste âmbito, Rio propõe a organização de eventos públicos da Autarquia neste espaço, em linha com o que se tem começado a fazer no Parque da Ponte, e exige a instalação imediata de sinalética condigna, contra o que diz ser a política de “ocultação” de um Monumento Nacional por parte da Câmara Municipal de Braga.
“O peso na consciência dos responsáveis municipais pelo abandono a que votaram as Sete Fontes ao longo dos anos, não deve servir de justificação para esta lógica deliberada de esconder as Sete Fontes dos olhos dos cidadãos, tanto mais que se trata hoje de um Monumento Nacional que devia estar ao alcance de todos”, lembrou.
Segundo referiu na tertúlia pública que integrava o Programa das Actividades do evento, “a adesão pública a estas iniciativas é a demonstração cabal do potencial deste espaço e a melhor recompensa possível para o esforço dos que lutaram ao longo dos últimos anos para a salvaguarda, qualificação e divulgação deste património”.
“Câmara tem que concretizar Projecto para o Parque Eco-Monumental”
A par com o esforço de divulgação das Sete Fontes, Ricardo Rio enfatizou a urgência da concretização do projecto de salvaguarda do espaço por parte da Câmara Municipal de Braga, com vista à criação de um verdadeiro Parque Eco-Monumental.
“Como muitas vezes referi, há que estabelecer acordos com os proprietários dos terrenos contíguos, definir um projecto ambicioso e abrangente para o novo Parque e avançar já com o investimento de manutenção e qualificação do espaço, dotando-o com infra-estruturas de apoio ao volume de visitantes que se deseja o mesmo possa ter no futuro”, defendeu o líder da Coligação.
Para este responsável da Coligação “Juntos por Braga”, “depois da conversão pré-eleitoral dos responsáveis socialistas aos méritos das Sete Fontes, não mais se soube de qualquer avanço na concretização do projecto de criação de um Parque para este espaço, sendo que urge saber se a Câmara vai ou não concretizar esse projecto e em que moldes”, salientou.
“Da nossa parte, parece incompreensível que se esteja a criar um projecto de raiz no Monte Picoto, sobre o qual não existe sequer um consenso alargado na Sociedade Bracarense e em que se irão despender largos milhões de Euros, e não se avance, desde já, com um projecto ambicioso para a preservação e promoção do Parque Eco-Monumental das Sete Fontes”, rematou.
O líder da Coligação assumiu ainda o compromisso de manter uma postura vigilante sobre o desenvolvimento de potenciais novos projectos urbanísticos na envolvente do Complexo Monumental e expressou a determinação em aferir o impacto que as intervenções na rede viária de acesso ao Hospital Central de Braga poderão ainda acarretar sobre o Monumento Nacional das Sete Fontes.
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